domingo, 29 de agosto de 2010

Poema dos três dias.





















Rios e mares,
Restaurantes e bares.
No mar, a deriva, o barco flutua.
Assim como um bêbado cambaleando na rua.

À noite na cidade,
Tão linda e silenciosa,
Vou em busca de liberdade,
Vivendo de maneira misteriosa.

Percorro ruas,
Dobro esquinas,
Calçadas escuras,
Travessas vazias.

Continuo caminhando,
No silêncio, com meus passos ecoando.
Em meio a devaneios, seguidos de um sorriso,
Em meus pensamentos, encontro abrigo.

Em meu coração,
A esperança reacende.
Uma bela canção,
Perpassa a minha mente.

A minha frente,
Uma mulher se aproxima.
Tem um olhar inocente,
E um rosto de menina.

Logo, mais próxima ela fica,
Começo assim a sentir,
Como se minha vida não mais fosse finita,
Como se jamais pudesse deixar de existir.

Ela estende a sua mão,
E em meu rosto ela toca.
Sinto que em meu coração,
Nada mais importa.

De repente, abro os olhos sorrindo,
E descubro-me deitado.
Eu estava dormindo,
Nunca estive acordado.


(Thiago Sansil)

Um comentário:

  1. Engraçado que na foto parece você... Esper um instante, é você? Rs
    Roubei o texto pra mim, só para constar. Muiyo engenhoso como todos!
    Beijooooos

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