quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Peculiaridades Multifacetadas










Agora começa negro,

Que encontra o roxo,

Que encontra o lilás,

Que encontra o rosa.


Este, que já foi azul,

Que já foi amarelo,

Que já foi rosado,

Que já foi branco ou acinzentado.


Quando está negro,

Zilhões de pontinhos brancos,

Em outras, azulados, amarelos, avermelhados,

Estampam a sua dimensão.


Lá também há

Um enorme queijo.

Queijo do tipo bola,

Queijo que rato nenhum devora.


Ora está inteiro,

Ora está pela metade,

Ora falta apenas um pedaço,

Ora só resta o final.


Ele, que já foi branco,

Já foi prateado,

Já foi amarelo,

Já foi avermelhado.


Este, que inspira os amantes,

Que atrai os estudantes.

Mas é no negro que devemos nos ater,

Porque o negro, azul também pode ser.


E quando azul,

Nele se posta um rei.

Rei de cor dourada,

Rei que aquece sua morada.


E você que lê,

O que eu escrevi,

Já deve bem saber,

Do que falo eu aqui.


Tendo em vista tudo

Que aqui pude descrever,

Sabes que somente o céu,

Pode essas peculiaridades conter.




(Thiago Sansil)

Nenhum comentário:

Postar um comentário