quinta-feira, 7 de julho de 2011

07/07/2011 - Dia singular.


Resolvi inovar aqui. Sempre escrevo sobre coisas sentimentais e interiores. Coisas que normalmente nos levam a pensar na vida. Porém, hoje eu vim aqui para relatar a você, caro leitor, uma ocorrência bastante singular na minha vida.
Tudo começou quando cheguei hoje na Unirio. Tinha apenas um pensamento em mente. – Hoje tem festa junina. Vou zoar, vou chapar, vou me acabar. – A festa estava marcada para se iniciar Ás 18hrs. Eu não poderia chegar nesse horário, pois tinha uma provinha esperta de Estudos Lingüísticos Gramaticais II para fazer.

Assim sendo, fui para a sala e fiquei trocando uma idéia com a galerinha de letras. Tive o imenso desprazer de descobrir que a amiga Gabe não está mais entre nós. Não gente, ela não morreu. Vocês são dramáticos hein! Eu só quis dizer que ela saiu do curso. Assim como muitos outros amigos fizeram antes dela. Yke, Paulinha e George saíram logo no início do 1º período. O George ainda ameaçou voltar nesse período, mas pelo visto, não deu para ele novamente. Filipe °, Nathalia Zanon e meu xará Thiago Manhães ¹ nos deixaram antes do início do 2º período. Também teve a Sônia, Itelíta e a Juliana que nos deixaram no decorrer desse período. Se me esqueci de mencionar alguém aqui, peço que me perdoe, meu HD é de apenas 12 GB. Muito me entristece ver os amigos indo embora. Todos que se vão, deixam a saudade como lembrança em nossos corações.

Enfim, retornemos ao meu relato. Após receber essa triste notícia, comecei a minha prova. Que por sinal, foi num ambiente para lá de interessante. Primeiro, teve uma reunião do pessoal de iniciação científica. Depois, começou um seminário dos alunos do 3º período. Nada que atrapalhasse o desenvolvimento da minha prova. Muito pelo contrário, ajudou-me a relaxar mais. Terminando, entreguei minhas respostas à professora e despedi-me dos amigos do 3º período, desejando a todos ótimas férias.

Então, logo parti pensando na festinha. Peguei o elevador, que não estava em greve hoje e ainda por cima fez as pazes com o meu andar ².

Ao sair do prédio, o primeiro pensamento que me veio à cabeça começava por um palavrão, que não o escreverei aqui para não sujar o meu relato. Descrevo tal pensamento aqui, com a seguinte forma - %¢&+§*?#@ ³! Tá muito frio! – Mesmo assim lá fui eu em direção ao jardim e à festa.

Chegando lá, estava tudo muito calmo. Estava lotado de gente, mas não tinha música rolando ainda. Bem, estava meio morta. Tudo bem que dizem que costuma ficar bom lá para as 20hrs, e pelos meus cálculos, ainda eram 19hrs e 30min. De qualquer forma, tenho certeza de que vai bombar hoje. Havia muita gente chegando ainda. Muita mina gos... hãhãm...bonita aparecendo. Procurei na multidão por algum rosto conhecido, por alguém de letras. Mas, lá eles não se encontravam. Pode ser que cheguem após as 20hrs. Mas, entenda o meu caso, caro leitor. Estava morrendo de frio, com a garganta ruim e uma tosse dos infernos, não tinha uma alma amiga para me fazer companhia e a festa ainda não tinha começado a bombar. Convenhamos, não valia a pena esperar naquelas condições. Desta forma, eu parti. Ainda tive a felicidade de encontrar o amigo Filipe no caminho, mas ele disse que não ficaria para a festa. Então, nem tinha lógica eu voltar para ela.

Agora estou aqui no meu quarto, sozinho e sem badalação. Mas, pelo menos curtindo um lugar aquecido e relatando a você, caro leitor, esta singular ocorrência deste meu dia tão singular.


Notas:

0) Filipe -> Peço desculpas se errei na grafia, mas não sei como se escreve seu nome.

1) Thiago Manhães -> Nunca esquecerei da piadinha do Gardel nas chamadas. Thiago Manhães, agora vem o Thiago Tardes, falta o Noites. Aff!

2) O elevador do prédio do CLA Faz mais greve do que funcionário público. E ultimamente parava em todos os andares, menos no quarto, para variar. Nunca vi um elevador para dar tanto defeito.

3) O palavrão fica por conta de seu pensamento.



(Thiago Sansil)

2 comentários:

  1. Gostei e muito! E me aguarde, Sansil ...
    Eu voltarei!!!!!!!!!!!!!!

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  2. Sem querer caí aqui nesta postagem e, curiosa e surpreendentemente, me deparei com meu nome no meio do texto. Como é bom saber, de repente, que você é ou foi querido. E que de alguma forma, embora breve, tenha marcado um tanto o coração de quem passa pela gente.
    Gostei de ler.

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